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Ateliê Aberto

  • Foto do escritor: Mútua Arte
    Mútua Arte
  • 5 de nov.
  • 2 min de leitura

Dia 01 de novembro de 2025, às 15:00 horas, na Funarte.



Um amplo espaço expositivo com iluminação direcionada e teto metálico aparente. Nas paredes brancas, há pinturas e fotografias; pelo chão, mesas cobertas com tecidos exibem cerâmicas, objetos artesanais e instalações artísticas. O ambiente transmite calma e curiosidade, típico de uma mostra contemporânea de arte.


Presença e continuidade marcam o encerramento do Mútua na Funarte


Renata Alves


No dia 1º de novembro de 2025, o Mútua encerrou sua terceira edição com o Ateliê Aberto na Funarte MG, em Belo Horizonte. O encontro reuniu mais de 110 pessoas, o dobro do público esperado, e se transformou em um momento de celebração e troca, em que artistas e visitantes puderam conhecer de perto as pesquisas e processos desenvolvidos ao longo da residência.


O Ateliê Aberto foi o ponto culminante de dois meses de convivência, em que as artistas transformaram o espaço em campo de pesquisa, criação e diálogo. Para Lina Mintz, o momento simbolizou não apenas o encerramento de um ciclo, mas também o desejo de continuidade:


“Foi uma oportunidade de mostrar tanto o trabalho do Mútua quanto as pesquisas de cada artista. Tivemos uma presença grande de público, muitos artistas da cidade apareceram, e ficou claro o quanto essa experiência desperta novas conexões. As residentes estão se articulando para formar um coletivo e seguir produzindo juntas. Eu e a Amanda, por exemplo, estamos combinando de construir um forno para queimar nossas peças e dar sequência aos trabalhos.”


Essa foi a primeira edição inteiramente presencial do projeto, o que ampliou o caráter formativo e a potência dos encontros. A convivência diária nos ateliês e nas imersões — entre cafés, intervalos e conversas — trouxe para a prática aquilo que o Mútua defende desde sua criação: o tempo dilatado, o convívio e a presença como fundamentos do fazer artístico.


Para Lina, o principal legado do projeto está nessa convivência:


“A presença é o que define essa edição. Ver como as artistas chegaram e como saíram do Mútua é muito forte. Elas aproveitaram cada possibilidade — o espaço, o material, as trocas, a estrutura — até a última gota. A residência mostra que é possível unir o tempo da criação com o da profissionalização, equilibrando o sensível e o técnico, a poética e a inserção no campo das artes.”


Depois de três edições, o Mútua se consolida como uma iniciativa de formação, pesquisa e fomento que alia a sensibilidade artística à construção de espaços coletivos e sustentáveis para mulheres nas artes visuais. Para o futuro, Lina expressa o desejo de criar um ateliê físico do Mútua e realizar uma quarta edição, mantendo o projeto vivo e em movimento.




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